Pastor Ialan Cavalcante

Pastor Ialan Cavalcante

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Vencendo 450 x 01


No tempo dos juízes, Israel girava em torno dos mesmos passos, era um círculo. Quando estavam em paz, sem perseguições, logo o povo se esquecia de Deus, passavam a cometer iniqüidades e por conseqüência dos seus erros, Deus permitia que outras nações o castigasse. Era quando voltava-se para o Senhor, arrependido, clamava socorro divino e Deus levantava um novo juiz que no comando divino guerreava contra os inimigos e resgatava o tempo de paz a Israel. Mas quando tudo estava em paz(...) começava a volta no mesmo círculo.

O povo estava sendo vitima das duras perseguições dos midianitas, amalequitas e povos do Oriente, os quais todos os anos invadiam as terras israelitas e destruíam suas plantações e animais. Sofrendo por causa de seu próprio pecado, os descendentes de Abraão buscavam refúgio em cavernas e escondiam do inimigo alimento apenas para sobrevivência. "Assim, Israel ficou muito debilitado com a presença dos midianitas" (Juízes 6:6). Então o Senhor levantou um novo juiz em tempo de crise. Gideão, um jovem tímido, de uma família sem destaque da tribo de Manasses, agora era o instrumento de Deus.

Pretendo abordar alguns aspectos na história de Gideão que são interessantes e podem nos auxiliar como modelo para o cristão. 01 – Gideão foi resposta do clamor de uma nação (Jz 6.6-7). Desse ponto podemos extrair várias lições. Quando o povo clama com arrependimento, Deus atende a oração. Deus escolhe pessoas como instrumentos da sua glória. A escolha do Senhor não é por capacitados, porém ELE capacita os escolhidos. Gideão era filho de uma família pobre e ainda era o mais insignificante de todos. Deus não faz acepção de pessoas, pois quando Deus quer agir não há limites. 02 – O desanimo não foi suficiente para mantê-lo longe de Deus.(Jz 6.13-22) Gideão questionou o porquê de está acontecendo tanta desgraça com o povo se Deus estava com eles. Isso não era fácil de entender, mesmo não tendo a resposta que gostaria, fez provas e constatou que era o Senhor quem lhe falava e acreditou que a força que precisava para combater os grandes e numerosos inimigos não estava em si mesmo, porém vinha do Deus que o comissionou. Nenhum ser foi criado para questionar o que o CRIADOR faz ou deixar de fazer. O homem feito a imagem e semelhança de Deus foi criado para a plena adoração ao que lhe criou. Não permita que as circunstâncias a sua volta sejam para desanimo, porém utilize-se delas para avançar adiante e creia que o Senhor ajudará (Jz 6.13). 03 – A conversão está na vida prática. Dentro de sua própria casa havia alguns detalhes que estavam foram dos padrões divinos, era o culto aos deuses estranhos, ídolos, idolatria. Deus requereu de Gideão destruir a idolatria apartir de sua casa (Jz 6.25-32). Deus não divide sua glória com ninguém, é preciso destruir o altar dos ídolos primeiro, limpar o lugar e construir um novo altar para a genuína adoração ao Verdadeiro e Único Deus. 04 – A vitória não se mede pelo número de soldados do exército. Gideão chamou soldados de quatro tribos de Israel para lutar contra o formidável exército dos invasores. Ele reuniu 32.000 soldados para tentar derrotar 135.000 soldados inimigos. Havia quatro soldados do inimigo para cada um deles e Deus ainda disse que havia soldados demais no exército israelita, assim os que estavam amedrontados foram para casa. Dez mil permaneceram. Com mais de 13 soldados inimigos para cada guerreiro israelita, Deus disse que ainda eram demais! Ele deu ordem a Gideão para dispensar 9.700 dos soldados que restaram. Agora a diferença era mais amedrontadora: 450 por 1.

Deus transformou um comandante tímido e seu pequeno exército de 300 em grandes vitoriosos. O que o Senhor quer de cada um cristão, é que se volte para ELE com coração arrependido, disponha-se ao serviço sem dar valor às circunstâncias adversas, experientes por uma conversão genuína e conscientes de que a força não está em si mesmo, mas nELE que tudo pode e nenhum dos seus planos podem ser frustrados. Deus levante os Gideões do nosso tempo.

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